Empreendedorismo e desenvolvimento comunitário, o que eles têm a ver?
Quando você pensa em uma pessoa empreendedora, quais características vêm à mente? Criatividade? Inovação? Coragem? E empreendedorismo nas comunidades, será que eles têm algo a ver?
Uma coisa é certa: o empreendedorismo tem ocupado um papel cada vez mais relevante em nosso país. Isso porque ele contribui não apenas desenvolvendo pessoas e empresas, mas fazendo a diferença em todo um processo de transformação social!
Empreender não é só ter uma empresa
Em um mundo em constante evolução, empreender aparece como um fio condutor que conecta comunidades com a possibilidade de desenvolvimento próprio. Só para exemplificar os benefícios, podemos citar a capacidade de gerar empregos, impulsionar a economia local e promover o sentimento de pertencimento. Ou seja, o empreendedorismo tem um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Portanto, é interessante buscarmos em nossas referências qual a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento da nossa sociedade. Iniciativas assim podem focar em grupos pouco representados, como mulheres, jovens e minorias raciais e étnicas, promovendo a diversidade e a igualdade.
O que é ser empreendedor?
É fundamental destacar que ser empreendedor não é sinônimo de apenas ter o próprio negócio, como muitos pensam. De fato, abordar essa temática, sem dúvidas, é falar sobre inovação, ideias e, principalmente, realização. No entanto, o empreendedorismo é a capacidade que as pessoas têm de criar negócios ou aperfeiçoar os já existentes, trazendo soluções para pessoas, empresas e sociedade.
O empreendedorismo é um motor significativo na criação de empregos. De acordo com o Portal do Empreendedor, somente no ano passado foram registrados cerca de 1,1 milhão de formalizações no Brasil. Esse número foi impulsionado em 2020, devido à pandemia de COVID-19 e ao desemprego, o que levou as pessoas a buscarem formas de fazer diferente.
Assim, pensar em formas de ter uma renda independente se tornou uma via para a inclusão econômica e social. Isso deu a indivíduos de diversas origens a oportunidade de se tornarem autossuficientes e contribuírem para o desenvolvimento de suas comunidades.
Todos podem empreender?
Dar o primeiro passo pode ser o maior obstáculo. De acordo com a Data Favela de 2022, 76% dos moradores têm ou querem ter um negócio próprio, isto é, existe muito potencial para o empreendedorismo nas comunidades. Porém, antes de colher os frutos do seu negócio, o empreendedor precisa de dedicação, investimento e estudo constante.
Para começar, é preciso partir de algum ponto. Depois disso, é importante ter uma ideia estruturada para saber como prosseguir. Por isso, essas são algumas dicas valiosas para começar seu próprio negócio:
- estude o mercado e o seu público-alvo;
- entenda o cenário e as necessidades atuais;
- crie um plano de negócios;
- defina metas a curto e longo prazo;
- use recursos que estão ao seu alcance;
- invista no seu aperfeiçoamento.
Como o empreendedorismo ajuda no desenvolvimento comunitário?
Atualmente, muitos empreendedores locais têm liderado iniciativas de economia, promovendo projetos de reciclagem, reutilização de resíduos e a criação de novos produtos sustentáveis, demonstrando como a criatividade pode ser um bom motor para criar uma comunidade mais verde, ambientalmente consciente e também dar novas oportunidades.
O ato de empreender é muito mais do que a criação de negócios grandes e lucrativos: é um mecanismo de transformação social, capaz de mudar vidas. Pequenas e médias empresas representam a maior parte da economia, fornecendo oportunidades de trabalho que ajudam a reduzir o desemprego e a estimular o crescimento econômico. O único detalhe é a falta de incentivo do governo, que ainda traz algumas barreiras a quem deseja começar ou continuar seu próprio negócio.
O empreendedorismo é muito importante para o desenvolvimento comunitário, mas sabe quem também pode fazer a diferença? Você! Conheça o projeto Driblando a Fome e ajude quem mais precisa!
Escrito por Eduarda Marques
Revisado por Michelle Morikawa