O número de crianças abaixo do peso cresceu. Veja os dados relacionados com a pandemia de Covid-19, o crescimento do desemprego e o aumento dos alimentos.

Número de crianças abaixo do peso cresce 54% no Brasil.

O surgimento da Pandemia da Covid-19, o aumento no preço dos alimentos da cesta básica e a crescente taxa de desemprego no país são os principais fatores que levaram muitas famílias brasileiras à situação de miséria e o retorno do país ao mapa da fome. Por isso, o aumento do número de crianças abaixo do peso cresceu no país nos últimos anos.

O que as pesquisas apontam a respeito?

O direito aos alimentos e à nutrição adequada na infância ainda é uma mazela de nível global. Conforme o estudo “Alimentação Fadada ao Fracasso” da UNICEF em 2021, aproximadamente 149 milhões de crianças enfrentam atraso de crescimento por desnutrição mundialmente. Além disso, 340 milhões de crianças menores de 5 anos de idade sofrem com deficiências de vitaminas, entre outros micronutrientes essenciais para o desenvolvimento.

Conforme a pesquisa “Desigualdades e Impactos da Covid-19 na Atenção à Primeira Infância” da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em 2022, o número de crianças que estão muito abaixo do peso aumentou 54,5% entre março de 2020 e novembro de 2021. Esse número foi de 1,1% para 1,7%.

Assim como um levantamento realizado ainda a partir de dados coletados pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação e IBGE mostra que entre 2019, antes da Covid-19, e em 2020, primeiro ano da pandemia, o crescimento da quantidade de crianças abaixo do peso no estado de São Paulo foi de 20%. Já em 2021, o número caiu para 2,83%, porém, foi bem maior do que em 2019 para se ter uma ideia da situação.

A alta do preço dos alimentos é apontada como um dos motivos para este cenário. Entre março de 2020 e dezembro de 2021, houve um aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país de alimentos e bebidas para a população em geral, foi de 54%. No mesmo período, a cesta de consumo de alimentos e bebidas das famílias com crianças até 6 anos aumentou 63%.

Combatendo a desnutrição.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças comam por dia pelo menos cinco dos seguintes grupos de alimentos: cereais, pães e tubérculos; hortaliças; frutas; leguminosas; carnes e ovos; leite e derivados; óleos e gorduras; açúcares e doces. Portanto, isso seria o que idealmente as crianças brasileiras deveriam estar consumindo hoje.

Driblando a Fome.

O Projeto Driblando a Fome do Instituto Brasil + Social, nasceu para formar uma rede de solidariedade para arrecadar comida para os mais carentes e para fomentar o debate sobre a problemática da fome no país.

Acesse institutobrasilsocial.org.br e saiba como ajudar.

Escrito por João Marcos Araújo Ferreira.

Revisado por Thais Moreno Ferreira.

Publicado por Gabriela Burcius Arguelles Horrio.

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